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Um novo estudo divulgado esta semana no Canadá indica que o bullying homofóbico pode estar relacionado a disfunções hormonais, que podem gerar complicações, tais como suicídio, perda de memória, problemas cardiovasculares e perda acentuada da densidade óssea.

De acordo com o jornal “The Gazette”, de Montreal, o autor do estudo, Michael Benibgui, pode ter sido o primeiro a provar uma ligação biológica entre a homofobia e a saúde. “Os resultados mostraram que vítimas da homofobia tinham irregularidades na circulação de cortisol, um hormônio que é lançado ao cérebro como resposta ao estresse”, diz a reportagem. “Normalmente, o cortisol fica alto durante a manhã e em níveis baixos à noite, mas aqueles que sofrem com o constante bullying produziram níveis mais elevados durante o dia”, explicou o cientista.

O estudo também avaliou se os participantes sofreram com depressão ou tentaram suicídio, descobrindo que um dos antídotos para diminuir a quantidade de cortisol no sangue é o apoio da família e dos amigos.

Participaram do estudo 63 pessoas com idades entre 18 e 25 anos, que responderam questionários e doaram amostras de saliva, em 2003 e 2004.

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