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Um novo estudo divulgado esta semana no Canadá indica que o bullying homofóbico pode estar relacionado a disfunções hormonais, que podem gerar complicações, tais como suicídio, perda de memória, problemas cardiovasculares e perda acentuada da densidade óssea.

De acordo com o jornal “The Gazette”, de Montreal, o autor do estudo, Michael Benibgui, pode ter sido o primeiro a provar uma ligação biológica entre a homofobia e a saúde. “Os resultados mostraram que vítimas da homofobia tinham irregularidades na circulação de cortisol, um hormônio que é lançado ao cérebro como resposta ao estresse”, diz a reportagem. “Normalmente, o cortisol fica alto durante a manhã e em níveis baixos à noite, mas aqueles que sofrem com o constante bullying produziram níveis mais elevados durante o dia”, explicou o cientista.

O estudo também avaliou se os participantes sofreram com depressão ou tentaram suicídio, descobrindo que um dos antídotos para diminuir a quantidade de cortisol no sangue é o apoio da família e dos amigos.

Participaram do estudo 63 pessoas com idades entre 18 e 25 anos, que responderam questionários e doaram amostras de saliva, em 2003 e 2004.

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SÃO PAULO - O cantor porto-riquenho Ricky Martin, que no ano passado assumiu sua homossexualidade, afirmou que "todo gay nasce gay" e essa é sua "natureza". Ele disse ainda que muitas fãs falaram que não vão voltar a ouvir suas músicas.
Divulgação
Ricky assumiu homossexualidade em 2010
"Queria que o mundo entedesse que amar da forma que amo não é revolucionário, é algo natural, minha natureza me fez assim. Todo gay nasce gay. A vida social se opõe a essa naturalização e aí começam os conflitos", afirmou Martin em entrevista à revista Veja.
Na reportagem, o cantor admitiu que várias de suas fãs e "muita gente" em todo o mundo disse que não voltarão a escutar suas canções, após ele falar que é gay.
Ricky Martin, de 39 anos e ex-integrante da antiga boyband Menudo, tem dois filhos, nascidos em 2008 após serem gerados através de fertilização in vitro e barriga de aluguel. Segundo o cantor, foi o "olhar" das crianças que o fez assumir publicamente sua condição sexual.
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São Paulo na Luta Contra a Homofobia é elaborada pela Coordenação de Diversidade Sexual.


Um dia antes da véspera de Natal, a cidade de São Paulo recebeu uma nova campanha contra a homofobia elaborada pela Cads (Coordenação de Diversidade Sexual).
Logomarca da nova campanha 'São Paulo na Luta Contra a Homofobia'

Logomarca da nova campanha 'São Paulo na Luta Contra a Homofobia'

Quem tiver perfil no Facebook e/ou Twitter pode participar adicionando a logomarca da campanha na foto do perfil.

Confira a seguir a nota oficial de lançamento da campanha São Paulo na Luta Contra a Homofobia.

A Secretaria de Participação e Parceria (SMPP), acaba de lançar, por meio da Coordenação de Diversidade Sexual (Cads), a campanha: São Paulo na Luta Contra a Homofobia.

Inspirada no projeto que criou o laço vermelho utilizado na luta contra a Aids, a Cads fez uma revisão da logomarca [foto ao lado] para a campanha paulista.

A ideia do laço já foi usada na cor amarela por ativistas dos Direitos Humanos e na cor verde por grupos de apoio à causa ambiental. O lilás apoiou a luta das vítimas contra a violência urbana e o azul, recentemente, está sendo usado em campanhas prol à liberdade na internet.

Para o coordenador-geral do órgão, Franco Reinaudo, o laço contém variados significados e o da tolerância à diversidade é certamente um deles.
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Minha filha é lésbica

“Levei um susto! Foi uma total surpresa para mim, mas diferente da maioria, o que me veio à cabeça naquele momento foi imaginar o sofrimento da minha menina desde os 12 anos, idade em que se descobriu lésbica, antes disso, ela só sabia que era diferente”.

O depoimento é de Angela Moysés, mãe de Thaís, de 21 anos. A jovem assumiu ser lésbica aos 16 anos. Antes de saber o que estava acontecendo de fato, Angela observava um comportamento estranho da filha - sempre calada, chorando a toa e usando a desculpa que estava estressada pelo excesso de atividades, que na verdade se tratava de uma válvula de escape.

“Um dia, após chegarmos do cursinho, eu disse a ela que enquanto não me contasse qual era o problema não levantaríamos da mesa. E foi aí que ela me relatou que gostava de meninas e não de meninos”. Na mesma hora, a mãe fez a seguinte pergunta: "Filha, você tem idéia de que seu caminho será muito sofrido?" E ela respondeu: "mãe, se fosse opção você acha que teria escolhido o caminho mais difícil para viver?"

A partir daí, Angela começou a ler sobre o assunto, além de se preparar para falar com o seu marido e sua filha mais nova, Tatiana, que na época tinha 13 anos. Para a sua surpresa, ele encarou a situação normalmente. “Inclusive ele disse que iria entrar no mundo gay pela porta da frente, de mãos dadas com ela e que não era necessário continuar vivendo uma vida dupla. Nós queríamos conhecer as pessoas com quem ela estava andando, e assim foi. Sabíamos que essa nossa postura traria problemas - já sofremos com o preconceito - mas enfrentamos tudo juntos”.

Angela passou a convidar amigos gays e lésbicas da filha para a sua casa e percebeu que grande parte deles tinha histórias tristes para contar. Certo dia, a filha trouxe uma cartilha do Grupo de Pais de Homossexuais (GPH), ONG que promove reuniões presenciais ou virtuais e conta com o apoio de psicólogos. Edith Modesto, a fundadora do grupo, compilou alguns depoimentos e os reuniu no livro "Mãe sempre sabe? Mitos e verdades sobre pais e seus filhos homossexuais", lançado este mês.

“Foi um grande passo participar da ONG. Queria mostrar a eles que é possível sim ter um filho ou filha homossexual e ser feliz. É extremamente gratificante, principalmente quando conseguimos ajudar um pouquinho aquela mãe que está um farrapo, destroçada, e que passa a enxergar uma luz no fim do túnel!”, diz.

Sobre a falta de leis que reconheça a união de homossexuais Angela é enfática: “Eles trabalham, pagam impostos, vivem toda uma vida juntos e na hora que um deles morre, não há direito a pensão e nem a herança. Isso é injusto. Temos que reconhecer de direito o que já existe de fato!

"Mãe sempre sabe? Mitos e verdades sobre pais e seus filhos homossexuais

Edith Modesto
Editora Record

Por Juliana Lopes

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Ok, então você descobriu que gosta de meninas. Contou para dois melhores amigos, tem o apoio da irmã e sempre que assiste A Favorita com sua mãe fala que adora a Stella. Tudo parece encaminhado e tranquilo na Lesbolândia. Até que surge a dúvida: como eu vou reconhecer uma lésbica?


Infelizmente, não há resposta fácil para essa pergunta. Não canso de repetir: lésbicas são mulheres que gostam de mulheres. Podem ser negras, brancas, patricinhas, skatistas e até comunistas (dizem que isso ainda existe). Eu não queria destruir seus sonhos, mas não existe um código universal lesbiano. A notícia boa é que estamos em todos os lugares, é só procurar! Mas como?

Para uma iniciante, é muito mais fácil reconhecer uma bofinho do que uma lady (cuidado para não cair nos mitos de sempre!) Isso ajuda na hora de fazer amigas, mas e aí, você vai passar a vida inteira ficando com bofinhos por falta de gaydar? No way! Se essa não é a sua, faça a fila andar - tem muita menina querendo.

Se você está tendo problemas em encontrar uma variedade mínima na fauna lésbica, tente a internet. E nem precisa fazer um fake no Orkut, é só entrar no Leskut. Bem-vinda a solução de seus problemas! Só cuidado para não infartar com tantas Suicide Girls por webmetro quadrado. Sim, tem muita mulher linda, mas não é por isso que você vai perder a pose e rastejar deixando recadinhos de "vc é mto gata", né?

Na vida real, sou da opinião que a melhor forma de saber se outra garota joga no nosso time é subjetiva. Dyke que é dyke olha de um jeito diferente, sorri de forma diferente. Temos uma maneira de falar "sim, eu sou" com o brilho dos olhos e com as nossas unhas (fala sério, unha grande é a última coisa que eu vou querer na minha xox... cama.)

Ainda achou pouco? Arrisque! Desconfiou de uma menina? Faça amizade, seja simpática. Surgiu espaço para uma intimidade maior? Vá aos poucos, analise se está tendo retorno. Tem muita hétero que se apaixona por outra garota e só percebe depois que não tem mais volta. Seja realista, perceba os sinais que lhe são dados. Depois disso tudo, você pode chegar a mesma conclusão que eu: não dá para reconhecer todas as lésbicas em todos os momentos, mas dá para sacar o potencial lésbico e os limites da garota que você está afim. E não é isso que importa?

Boa sorte e a gente se vê pela lesbosfera!

Crédito da imagem: A.K. Photography
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